
(Fotografia retirada, sem autorização, mas isto porque não estava lá ninguém, apesar de serem horas de expediente, do site Astronomy Picture of the Day)
Quem neste momento estiver a indagar porque raio terei eu posto aqui uma fotografia de um calhau poderá sempre continuar a ler que, apesar de ainda ser cedo, creio conseguir explanar sucintamente e, presunçosamente, reconheço, de uma forma nada prolixa a natureza de tal objecto.
Não sei quem lhe pôs o nome (continua a ser cedo e não me apetece ir procurar) mas Phobos é um satélite, por sinal o que orbita mais próximo do planeta-mãe, neste caso Marte, porque se fosse, por exemplo, Júpiter seria planeta-pai. Isto em todo o sistema solar, claro está, pois então. A menos de seis mil quilómetros, coisa pouca portanto, segundo os entendidos, acima da superfície marciana, encontra-se abaixo da órbita síncrona (já me estais a dar muito trabalho mas pronto, síncrona significa simultânea) do planeta que lhe dá a mesada.
Por este motivo, se calhar há outros mas os entendidos ainda não tiveram tempo de descobrir, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, para além de não correr riscos de levar com uma multa por excesso de velocidade, é trigo limpo farinha amparo que dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Phobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.
Os senhores do Wikipedia pediram-me para avisar que já só falta dizer que segundo os entendidos, e neste caso tanto pode ser os tipos da NASA como o Jorge Jesus (pelos vistos este tipo agora percebe de tudo), Phobos, cujo diâmetro só mede 25 km, era provavelmente um asteróide que foi capturado pela força de gravidade de Marte.
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