segunda-feira, 14 de junho de 2010

o tudo sobre o nada







Já há mais tempo do que aquele que, por certo, guardo em memória que reafirmo a necessidade de que, seja lá por intermédio de que arte ou ciência, seja necessário manter entre nós e o mundo uma estreita relação no que diz respeito a tudo e a nada, ao todo e à coisa nenhuma. Se do todo que eu acabei de partilhar por meio deste conjunto de palavras, o que nem sempre pressupõe que o resultado final seja uma ou mais frases pelo simples motivo de que, à partida, uma frase faz sentido no seu todo, aquilo que vós capatastes foi nada, é precisamente por isso, ou seja, como tal e portanto, que do todo que escrevi nada sobra no que diz respeito ao entendimento que de vós resultou da matéria exposta. Eis como, por meio de nenhuma ciência e, muito menos ainda, por meio de arte nenhuma, acabo por fazer explicação daquilo que exprimi. Isto de forma surpreendente, devo dizer, pelo simples e singelo motivo de que nem mesmo eu sabia o que estava a dizer.



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