free your mind

Foto: Tanya Rudenko


Espíritos mais incautos poderão eventualmente questionar-se acerca do rumo artístico que o autor destas linhas tem dado ao blogue ao nível do registo fotográfico. Depois de ultrapassado o estado de choque e, quiçá, comoção provocado pela percepção destes meus pensamentos, em que até, por vezes, dava por mim como que saindo do meu próprio corpo (fabulosa, direi eu, a forma como acabo de relacionar o conjunto de palavras, que tento estruturar de modo a que vos possa levar a acreditar que trata-se efectivamente de um texto digno desse título, com a fotografia que vos deixo), estou em crer que vossa tamanha ousadia encontrar-se-à sustentada numa sensibilidade com rara disponibilidade para o ser. Isto apesar do, por certo, bom gosto daqueles que aqui passam. À falta de melhor explicação (e confesso que dos cerca de 5 minutos que dediquei para reflexão sobre esta temática só estava, digamos, acordado em 3) para a ausência de feed-back da vossa parte, sou obrigado, por força da acuidade da minha sensibilidade e bom senso, a continuar nesta, tal como noutras, conforme minha vontade intuitiva, linha editorial, rasgando espartilhos conservadores.