quinta-feira, 29 de abril de 2010

como a história se viu obrigada a voltar atrás




Lionel Messi faz uma penetração quando um seu colega lhe coloca a bola nos pés. Esta reconheceu logo o trato diferente que só Messi lhe dá e, deixando-se levar, logo ali se formou uma aliança. Como só com ele. Como só entre eles. Messi não se esconde e assume o jogo. Dá-lhe outra dimensão. Todos - no estádio, em casa, nos cafés - foram invadidos por algo estranho, talvez uma sensação de que algo sublime dali ia sair. Messi desvia do primeiro, evita o segundo e, chegado à entrada da grande área, em zona frontal, dispara. O mundo como que pára. Tudo está reunido para que aquela bola disparada com o seu pé esquerdo, aquele que foi tocado pela mão de Deus, só pare no fundo da baliza. E até merecia ir. Tudo o que Messi faz merece ter um fim excelso. Mas o mesmo Deus faz de Júlio César seu anjo voador. E a história faz um retrocesso para apagar o que já escrito estava. Vale-nos que que para todo o sempre ficará a memória de uma das melhores defesas que algum guarda-redes fez.












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