quinta-feira, 18 de março de 2010

crónica de uma morte anunciada





(Fotografia retirada, sem autorização, mas isto porque não estava lá ninguém, apesar de serem horas de expediente, do site Astronomy Picture of the Day)


Quem neste momento estiver a indagar porque raio terei eu posto aqui uma fotografia de um calhau poderá sempre continuar a ler que, apesar de ainda ser cedo, creio conseguir explanar sucintamente e, presunçosamente, reconheço, de uma forma nada prolixa a natureza de tal objecto.

Não sei quem lhe pôs o nome (continua a ser cedo e não me apetece ir procurar) mas Phobos é um satélite, por sinal o que orbita mais próximo do planeta-mãe, neste caso Marte, porque se fosse, por exemplo, Júpiter seria planeta-pai. Isto em todo o sistema solar, claro está, pois então. A menos de seis mil quilómetros, coisa pouca portanto, segundo os entendidos, acima da superfície marciana, encontra-se abaixo da órbita síncrona (já me estais a dar muito trabalho mas pronto, síncrona significa simultânea) do planeta que lhe dá a mesada.

Por este motivo, se calhar há outros mas os entendidos ainda não tiveram tempo de descobrir, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, para além de não correr riscos de levar com uma multa por excesso de velocidade, é trigo limpo farinha amparo que dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Phobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.

Os senhores do Wikipedia pediram-me para avisar que já só falta dizer que segundo os entendidos, e neste caso tanto pode ser os tipos da NASA como o Jorge Jesus (pelos vistos este tipo agora percebe de tudo), Phobos, cujo diâmetro só mede 25 km, era provavelmente um asteróide que foi capturado pela força de gravidade de Marte.



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