Segundo o Instituto Francês de Prevenção do Tabagismo, o índice de adolescentes fumadores na França aumentou, entre 2008 e 2009, de 5 para 8% na faixa etária de 14 anos e de 2% para 22% no caso de jovens de 17 anos.
Mas nem estes valores, e a preocupação que eles provocam, parecem justificar a última campanha anti-tabagista, lançada pela Associação Direitos dos Não Fumantes (DNF).
A campanha, que tem como slogan "Fumar é ser escravo do tabaco", tem como objectivo mostrar que o fumo é uma submissão e para o efeito desejado usa imagens de adolescentes com um cigarro na boca numa pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um homem adulto.
Os cartazes, que foram afixados em locais públicos maioritariamente frequentados por jovens, como bares e discotecas, sugerem a prática de sexo oral, sendo o órgão sexual masculino substituído por um cigarro.
Marco de la Fuente, vice-presidente da BDDP, agência publicitária responsável pela campanha, afirma que "com o cigarro, somos submetidos à pior das submissões, à pior das escravidões. Procuramos a imagem chocante mais emblemática disso. A felação é o símbolo perfeito da submissão".
Diversas organizações, desde as feministas às de defesa dos direitos da criança às têm-se mostrado escandalizadas como o modo indigno como se procura, associando o vício do tabaco à sexualidade, defender uma causa justa.
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