sexta-feira, 27 de março de 2009
uma simples previsão... férias dos portugueses em 2009
há coisas que não se explicam, sentem-se...
mais piada do que isto só mesmo o pénalti do menino lucílio...
quinta-feira, 26 de março de 2009
coisas que devemos saber
- A comida leva cerca de sete segundos para ir da boca ao estômago.
- Um fio de cabelo aguenta o peso de 3 kg.
- O tamanho médio do pénis é três vezes o comprimento do polegar.
- O fémur é mais forte que cimento.
- O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.
- Existem aproximadamente um trilião de bactérias em cada pé.
- As mulheres piscam duas vezes mais os olhos do que os homens.
- O peso médio da pele é duas vezes maior que o do cérebro.
- Seu corpo utiliza mais de 300 músculos para manter o equilíbrio quando está parado em pé.
- Se a saliva não consegue dissolver algo, não se consegue sentir seu sabor.
- As mulheres que estão a ler este texto já terminaram..........
- Os homens ainda estão ocupados medindo seus polegares...
terça-feira, 24 de março de 2009
genial
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Fernanda Braga da Cruz
terça-feira, 10 de março de 2009
off-shores
uma prenda pronta a ser desembrulhada..
joão ferreira, seu malandro, isso não se faz...
Apreciação do jornalista do Jornal Record ao árbitro João Ferreira no jogo da catota no nariz:
"Nunca o jogo ofereceu dificuldades de maior e quando isso aconteceu, já na segunda parte, acabou por decidir bem. O lance mais polêmico surgiu a meio da segunda parte, quando di maria, isolado no lado esquerdo, aparece no chão. Toque ou simulação? Fica a dúvida, mas a jogada é rápida, joão ferreira estava longe (procurou ajuda no auxiliar) e mandou jogar. Aceita-se. No resto, acerto quase total."
Deve ter visto o jogo em HD. Em HD o Benfica foi prejudicado. Estas novas tecnologias são tramadas. Hão-de experimentar. Sempre que o Benfica tiver dificuldades em marcar um golo mudem para HD. O Benfica marca imediatamente. Esperem que marque dois ou três e depois mudem para o canal normal. Senão torna-se um pouco injusto.
Ah, e se quiserem que seja o Suazo a marcar basta saltarem ao pé-coxinho enquanto mudam de canal. Pé esquerdo, Suazo; pé direito, Cardozo.
segunda-feira, 9 de março de 2009
(link)
As escutas do processo Apito Dourado revelam que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, se envolveu directamente na escolha do árbitro do jogo das meias-finais da Taça de Portugal da época de 2003/2004 em que o Benfica ganhou ao Belenenses por 3-1. Esse jogo foi arbitrado por João Ferreira, de Setúbal, na sequência da nomeação acertada num telefonema entre Valentim Loureiro e o presidente dos encarnados. Nessa conversa, Luís Filipe Vieira começa por se queixar pelo facto de o árbitro nomeado para o jogo já não ser Paulo Paraty, conforme havia sido anunciado por Pinto de Sousa, à data presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, a um advogado com ligações ao Benfica.
A discussão foi acesa, com Valentim a esforçar-se por apaziguar os ânimos do dirigente e sugerir-lhe nomes de árbitros para substituir Paraty. Vieira, que diz não ter "preferência" por "ninguém", acaba por recusar o nome de quatro internacionais - "não me dá garantias", disse de alguns deles. A solução acabou por ser João Ferreira, o árbitro que amanhã estará no arranque do campeonato para os da Luz, quando defrontarem o Boavista no Bessa (ver texto na página seguinte).
As escutas telefónicas estão apensas ao processo principal do Apito Dourado, mas Cunha Vaz, responsável pelo gabinete de imprensa do Benfica, negou a sua existência. "O sr. Luís Filipe Vieira nunca falou com Valentim Loureiro por causa dos árbitros da Taça. Isso é mentira, até porque quem os nomeava era a Federação. O Benfica nunca escolheu qualquer árbitro", assegurou. Valentim Loureiro, por sua vez, não se disponibilizou para prestar qualquer esclarecimento.
Vieira irritado ao telefone:
15 de Março de 2004. Paulo Paraty tinha arbitrado o jogo do Belenenses-Nacional para o campeonato. Por esse motivo, não podia ser indicado para o jogo da Taça, que ocorreria dois dias depois, obrigando Pinto de Sousa, que, à data, liderava o Conselho de Arbitragem, a procurar outra opção. Pinto de Sousa tentaria contactar Vieira para justificar a mudança, mas o dirigente benfiquista deixou de lhe atender o telefone, o que acabaria por levar Valentim Loureiro a envolver-se num jogo que estava fora da alçada da Liga.
"Disseram-me que era o Paulo Paraty o árbitro... Agora dizem-me à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty por causa do Belenenses", lamentava-se Vieira a Valentim, enquanto respondia às sugestões dadas por este. "Não quero Lucílio nenhum! (...) O António Costa?! F... Isso é tudo Porto! (...) O Duarte, nada, zero! (...) O Proença também não quero!".
Só o nome de João Ferreira agradou ao presidente do clube da Luz. "O João pode ser", disse, depois de conhecer os candidatos possíveis. A lista era reduzida, porque Pinto de Sousa considerava que o jogo tinha de ser apitado por um árbitro internacional e havia-o dito a Vieira e a Valentim Loureiro.
Nesta conversa com o presidente da Liga, Luís Filipe Vieira estava visivelmente irritado. E confessou a Valentim Loureiro que tinha sido informado de que o árbitro seria Paulo Paraty duas ou três semanas antes. O nome agradava-lhe e a sua substituição foi atribuída a uma manobra do FC Porto, cujo presidente, Pinto da Costa, "controlava tudo", na opinião de Luís Filipe Vieira. No entendimento do dirigente benfiquista, Pinto da Costa decidira até que quem arbitraria o Braga-Porto, também para as meias-finais da Taça, seria Bruno Paixão. "O Bruno Paixão, em Gil Vicente, eu estendi-lhe a mão para o cumprimentar, não me cumprimentou! Como é que esse gajo [Pinto de Sousa] vai nomear esse gajo para apitar?", perguntava Luís Filipe Vieira, não escondendo a indignação e deixando clara a ameaça: "Eu não sou como o Dias da Cunha. (...) Eu vou [à RTP] fazer alguns alertas para o futebol português".
Pinto de Sousa explica-se:
Minutos depois, um novo telefonema de Valentim Loureiro a Pinto de Sousa é revelador. O segundo desculpa-se ao presidente da Liga por não ter indicado Paulo Paraty. Este árbitro havia sido sorteado para o jogo da Liga, também com o Belennenses, o que o levou a aceitar a indicação de Vieira e nomear João Ferreira para a Taça.
Ainda na mesma conversa, Pinto de Sousa conta a Valentim que a promessa de que Paulo Paraty seria o escolhido tinha sido feita inicialmente a João Rodrigues (um advogado com ligação ao Benfica), duas ou três semanas antes. Mas assegurou que a nomeação para o campeonato acontecera apenas porque se tinha esquecido de avisar Luís Guilherme, o responsável pela gestão da arbitragem para os jogos da Liga.
Sobre a possibilidade levantada por Luís Filipe Vieira de que o Porto teria escolhido o árbitro para a sua própria meia-final, Pinto de Sousa desmentiu-o. E explicou: "Foi um pedido do Salvador (presidente do Braga). Não indicar nem o Olegário, nem o António Costa".
08 de Março de 2009
Jogo - Naval 1 - Benfica 2
Árbitro - João Ferreira
Para quem viu o jogo: não é preciso dizer mais nada, pois não?
domingo, 8 de março de 2009
e, finalmente, o rock está de volta...
quem somos?
Somos o que somos ao ponto de não sermos aquilo que podemos ser.
A vida coloca-nos frequentemente desafios em que podemos optar por aquilo que nos é mais cómodo e familiar ou então por aquilo que nos seduz, duma forma que por vezes não conseguimos explicar, mas que implica fugirmos àquilo que nos ensinaram que nós somos.
Ninguém sabe o que é até o ser. Há tanta coisa nesta vida que foge àquilo que conhecemos, há tanta coisa nesta vida que nem ousamos saber que existe... como podemos saber aquilo que somos?
Dizia Ortega & Gasset: "Sou o que sou e as minhas circunstâncias." Nunca saberemos aquilo que somos porque somos seres permanentemente em contacto com o desconhecido. Só seremos completos imediatamente antes de morrer porque até lá seremos alguém sempre em construção.
Acreditamos amar, compreender, saber o que nos faz feliz ou o que nos realiza e preferimos sempre acreditar que já descobrimos a fórmula, que nunca há ser encontrada, para a felicidade em vez de mantermos a noção racional de que tudo o que nos rodeia nos condiciona ao ponto de um momento para o outro se cruzar connosco algo que nos completa mais, algo que nos realiza mais do que aquilo que conheciamos.
Não há limites para o amor, para a felicidade ou para a realização pessoal. Só há limites para o conformismo, para o conforto ou para aquilo que a sociedade nos diz que devemos ser ou fazer. Por muito que nos sintamos felizes hoje, amanhã podemo-lo ser mais.
Independentemente daquilo que julgam ser nunca fechem a porta àquilo que podem ser. A eterna descoberta é aquilo que somos.
A eterna percepção de que somos o desconhecido, de que somos aquilo que não somos é o caminho para a potencial felicidade. Alcançá-la, ou não, meus caros, não depende só de nós. Mas se não ajudarmos o que (ou quem) quer que seja que controle os fios do destino torna as coisas muito mais difíceis...
sexta-feira, 6 de março de 2009
camisola do sporting
Um adepto do Sporting chega a uma loja de material desportivo e depara-se com uma infinidade de camisolas de clubes de futebol.
Só não via a do seu clube. Meio acanhado, pergunta ao vendedor:
- Quanto custa a camisola do Real Madrid?
- 40€
- E a do Manchester?
- Essa custa 50€
- E a do Porto?
- Oh meu amigo... Essa é a mais cara da loja por se tratar do Melhor clube do mundo, e custa 65€.
Aí, o pobre arrisca:
- Você não tem aí a camisola do Sporting?
- Tenho sim. Está do outro lado, na prateleira das liquidações e custa 9,50€.
- Irra!!! Só 9,50€???!!!
- É uma promoção para liquidação de stock, essas porcarias não se vendem...
- Então dê-me uma - e estendeu uma nota de 10€.
O vendedor vai à caixa registadora, coça a cabeça e meio atrapalhado diz:
- Desculpe, mas não tenho trocos. Quer levar uma camisola do Benfica para completar os 10€?
quarta-feira, 4 de março de 2009
agora escreve um livro sobre isso
Foto retirada do jornal Público
“No meio da confusão, uma das mulheres chegou ao ponto de desferir um estalo em Carolina Salgado e gabou-se do facto.” (notícia jornal Público)
Não sei quem foi a senhora autora da proeza mas uma coisa lhe digo minha senhora: não vejo que motivos a senhora tenha para se gabar. Foi uma atitude que lhe ficou muito mal deixe-me que lhe diga (deixa? pronto, então eu digo).
Então quer-se dizer, só um? Então você tinha aí a mulher à mão e só lhe dá um estalo? E porque não um pontapé na boca? Ou quinze? Ou assim tipo um pneu (jante e tudo) nas costas? Não? Má ideia? Pois, se calhar não tinha aí nenhum à mão e não é daquelas coisas que se possam trazer na carteira ou a tira-colo (não sei não, já vi modas começarem por menos)...
Olhe que ela não leva a mal e até deve gostar. Em todo o caso vá por mim: se ela apresentar queixa diga-lhe que como, pelos vistos, o actual companheiro dela lhe salta na marmita (ah ganda portista, carago!) e ela voltou para ele depois da 546521485ª vez que isso aconteceu, aquele estalo foi uma forma de lhe dizer que a senhora queria que ela a abraçasse carinhosamente. Assim em jeito de “Senhora Escritora, gosto tanto de si carago” e pimba, imbrulha que já são que horas.
O único risco que a senhora corre é o de um dia, se ela se cansar de levar porrada alentejana (é devagar mas ainda assim o que é demais também cansa), ela a procurar para lhe pedir para viver consigo. Sabe, é que agora que as coisas estão a correr mal para quem arquitectou isto tudo não estou a ver essas mesmas pessoas (sim, esse mesmo. Quem? Ah sim, essa também pois tá claro) a dar-lhe guarida quando a virem na rua a pedir…
Quanto às restantes pessoas que estavam lá e assistiram a isto tudo impávidas e serenas e nada fizeram para o impedir: obrigado e que inveja que eu tenho vossa…
the wrestler
Filme cru (ainda assim, ou talvez por isso mesmo, belo), deprimente, triste e extremamente denso.
Muito virado para o culto da personagem e centrado numa interpretação fabulosa (se este filme não valeu um Oscar então estou mesmo muito ansioso por ver Sean Penn) de alguém (Mickey Rourke) que se perdeu e que terá visto neste filme a última oportunidade de se encontrar.
Impossível não vivermos o drama da personagem principal, o quanto ele deu de si ao que sempre foi em prejuízo de tudo o resto na sua vida e quem sabe até mesmo da vida em si.
Este filme tem muitos, vários, “momentos” - a solidão inicial, o salto final (fantástico o salto para a morte com um sorriso nos lábios), o momento que antecede o primeiro dia de trabalho de Randy "The Ram" Robinson atrás dum balcão de supermercado... - mas sou obrigado a destacar a cena em que Mickey Rourke nos diz que prefere voltar aos ringues porque é fora deles que se magoa.
Uma última palavra para a música de Bruce Springsteen: fabulosa.
Minha avaliação - 8/10
Avaliação IMDb - 8,4/10
"The only place I get hurt is out there. The world don't give a shit about me."
“I just want to say to you all tonight I'm very grateful to be here. A lot of people told me that I'd never wrestle again and that's all I do. You know, if you live hard and play hard and you burn the candle at both ends, you pay the price for it. You know in this life you can loose everything you love, everything that loves you. Now I don't hear as good as I used to and I forget stuff and I aint as pretty as I used to be but god damn it I'm still standing here and I'm The Ram. As times goes by, as times goes by, they say "he's washed up", "he's finished" , "he's a loser", "he's all through". You know what? The only one that's going to tell me when I'm through doing my thing is you people here.”
MICKEY ROURKE (Randy 'The Ram' Robinson)
Ver também Crítica CineCartaz Público
terça-feira, 3 de março de 2009
não tentem fazer isto em casa...
segunda-feira, 2 de março de 2009
explica-lhe agora
Um casal está no zoológico e passa pela jaula do gorila macho.
- Marcos, diz a mulher, sabes que os gorilas são os animais mais parecidos com o ser humano relativamente ao seu comportamento? Observa como lhe vou mostrar uma mama, aproveitando que não há muita gente, e aposto que se vai excitar tal e qual um homem.
Maria mostra uma mama e o gorila começa a ficar excitado e a mover as barras da jaula.
- Vês?, diz a mulher, agora dou conta por que és assim, os homens não podem controlar os seus instintos animais tal como o gorila.
E Marcos diz-lhe:
- Agora mostra-lhe as duas, para ver o que se passa.
A mulher levanta a camisola e mostra-lhe as duas mamas e o gorila ainda fica mais excitado e desesperado por sair.
Marcos diz-lhe:
- É incrível como reage o gorila, agora desce as calças e mostra-lhe o traseiro só para ver o que se passa!
A mulher mostra-lhe o traseiro, e o gorila, completamente excitado, abre as barras da jaula e sai. Agarra a mulher e começa a despi-la.
- Marcos, que faço? Ajuda-me!
E Marcos diz-lhe:
- Agora, explica ao gorila transtornado:
Que não tens vontade...
Que te dói a cabeça...
Que estás cansada...
Que estás com dor de garganta...
Que hoje tiveste muuuuitoo trabalho...
Que tão depressa nãooooo...
Que te entenda como mulher...
Que estás deprimida...
Que estás nos teus dias difíceis...
Que estás na tua semana complicada...
Que só queres que te abrace...
Que estás muito tensa...
Que tens que levantar-te muito cedo...
Que hoje te levantaste muito cedo...
Que hoje caminhaste imenso e que te doem os pés...
Que hoje estás super carente e só queres muitos carinhos...
Que estás muito tensa e só queres massagens de relaxamento...
Que estás com vontade de ver TV...
Que não queres perder a novela...
Que hoje foste ao cabeleireiro e que não podes mexer-te...
- A ver se ele te entende... isso quero eu ver !!!
domingo, 1 de março de 2009
f.c. porto 0 - s.c. portugal 0 (final do jogo)
Stewards invadem as bancadas tentando acordar toda a gente; João Ferreira dirige-se aos balneários visivelmente extenuado. Comenta com os seus colegas de equipa que nunca imaginara que apitar só para um lado fosse tão cansativo...
Momento do jogo - Rochemback telefona à sua esposa durante o intervalo perguntando-lhe se ela o viu a fintar um adversário pouco depois dos 20 minutos de jogo (confesso que não reparei quem era o futuro ex-jogador do Porto). Esta diz-lhe que gosta dele tal como ele é e que, como tal, ele não precisa inventar coisas.
Curiosidade - Para quem perdeu em casa no jogo da primeira volta com o adversário de hoje, para quem ia antes do jogo atrás, quatro pontos, do adversário de hoje e para quem precisava de ganhar, muito mais do que o adversário de hoje, achei no mínimo curioso ver o guarda-redes do Sporting, Tiago, ver um cartão amarelo no primeiro minuto de descontos da segunda parte por queimar tempo. Curioso no mínimo...